O objetivo deste blog é meramente educacional. Para este fim serão salvos conteúdos sobre Educação e Assuntos relacionadas a formação humana, espiritual e pessoal.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Avaliação seus velhos dilemas e novas implicações.
AVALIAÇÃO SEUS VELHOS DILEMAS E NOVAS IMPLICAÇÕES.
Sandra Sá dos Santos
Universidade
Bandeirante, Campo de Marte, São Paulo, Brasil.
RESUMO: A
base metodológica deste estudo é resultado de uma pesquisa bibliográfica cujos
objetivos são: sensibilizar os professores para que tomem consciência de que ao
avaliar o desempenho educacional não são apenas os alunos, mas sim todos os que
estão envolvidos neste processo; alertar para reflexão e avaliação de suas
posturas e perceber que a imposição do sistema educacional nos faz meramente
reprodutores de uma cultura que não nos pertence e, principalmente
conscientizar sobre a importância do trabalho do professor perante a sua
atuação no processo social e histórico da formação do ser humano. Surge então,
a necessidade pessoal de responder a duas inquietações muito importantes, a
primeira pretende descobrir qual é o objetivo real dos sistemas de avaliação
promovidos pelo governo e a segunda, quais são os efeitos dessa avaliação no
contexto da sala de aula. As inquietações serão brevemente respondidas na qual a primeira é que os governos querem
controlar as ações educativas por serem geradoras de grandes fontes de recurso
financeiro e em consequência disso a segunda demonstra que nada muda o contexto
de sala de aula porque a universalização do ensino propiciaram mais vagas para
as classes populares sem modificações no espaço físico da escola.
Palavras-chave:
avaliação, competência e jogos de poder.
Durante
vinte e um anos na área de educação e somente há três anos como professora
surgiram duas inquietações de grande importância, a saber: qual é o objetivo
real dos sistemas de avaliação promovidos pelo governo? – entenda-se aqui governo em qualquer âmbito,
municipal, estadual ou federal – e quais são os efeitos e implicações dessa
avaliação no contexto da sala de aula? Enquanto professora as questões mencionadas me
incomodam. Quando estive diretora de escola na educação infantil a situação era
considerada normal e comum.
A
base metodológica deste estudo tem caráter bibliográfico e visa sensibilizar os
professores para que tomem consciência de que sua avaliação sobre o desempenho
educacional não atinge somente aos alunos, mas todos os envolvido no processo;
alertar para a reflexão e avaliação de suas posturas e perceber que a imposição
do sistema educacional nos faz meramente reprodutores de uma cultura que não
nos pertence e, principalmente conscientizar sobre a importância do trabalho do
professor e sua atuação no processo social e histórico da formação dos
indivíduos.
Foram
verificadas ideias de diversos autores mencionando a forma como as avaliações
foram instituídas e implantadas e a falta de relação e coerência com o universo
da instituição escolar e seu entorno. A maior atenção foi dispensada aos autores
que convergem com as minhas ideias sobre o tema.
Neste
contexto surge a questão da quantidade de avaliações que ocorrem na escola
durante o ano, sendo importante e necessário que o professor reflita sobre as
demandas e responsabilidades da sua sala de aula, independente do tempo dispendido
tentando chamar a atenção dos alunos para a demanda de informações recebidas e
da necessidade de pautar a relevância dos assuntos principalmente quando não há
um desempenho satisfatório que traduzidos em índices podem ser veiculados à
mídia de forma incorreta.
No
passado não tão distante, pois a escolarização no país é bastante nova em
relação aos demais países europeus, o professor tinha menos recursos e apesar
de avaliar de forma rude tinha o seu tempo e espaço para fazê-lo, hoje com toda
tecnologia temos tempo para reclamar do aluno, mas não temos a condição
necessária para avaliá-lo de forma correta e imparcial.
Os
cursos da área de Pedagogia nos habilitaram professores dos níveis iniciais da Educação
Básica e não formaram cientistas da Educação, este seria o objetivo principal
na Formação Acadêmica da Pedagogia nas Universidades, dessa forma criaram um
classe de professores heterônomos que seguem livros didáticos, apostilas e
outros infindáveis recursos, o que nos tornam meros reprodutores de
conhecimento e estudo dos outros. Surge então a questão do livro de José Carlos
Libâneo (Pedagogia e Pedagogos para quê?), cujo tema central da indagação é
saber por que a Pedagogia é confundida com Formação de Professores, desvinculando
a Pedagogia das Ciências da Educação. O professor não é considerado um
cientista da Educação, mas é o manipulador do objeto de estudo (aluno). Quem
determina quais são os conteúdos apropriados, adequados e quando devem ser
executados são os especialistas e cientistas da Educação, exatamente aqueles
que estão longe do objeto de estudo, não convivem com o aluno, não sabem sua
história de vida, não conhecem o entorno e nem a realidade existente da
comunidade ou escola. Falam com
propriedade sobre educação e o que sobra para os professores é ter a habilidade
e competência necessárias para reproduzir o trabalho, seguir o roteiro de
avaliação que vem pronto tanto quanto o manual de orientações para o aplicador e
que foram produzidos por outros fora do enfoque necessário e contexto
específico.
Dessa
forma LIBANEO descreve a relação de interesses e objetivos:
...“Os que atuam mais diretamente na prática
educativa escolar – professores, administradores escolares, diretores,
supervisores de escola, psicólogos – se dizem educadores, mas nem sempre os
sentidos que dão ao termo educação aplicam-se às mesmas realidades. Por
exemplo, educadores ocupados em planejar, organizar, supervisionar um sistema
estadual de ensino terão menor interesse em temas como aprendizagem da leitura;
um professor do ensino fundamental raramente deter-se-á em aprofundar estudos
da política e gestão do sistema escola. Para uns, importa mais a educação como
instituição social; para outros a educação como processo de escolarização. Entre
os que se dedicam a formação de nível superior ou de nível médio, é comum
tomarem apenas o aspecto da totalidade do fenômeno educativo decorrente da área
de estudo em que são especialistas – sociologia, psicologia, economia,
filosofia, linguística e etc. ...” (LIBÂNEO, pg. 70, 2002).
Embora
esta não seja a nossa discussão é necessário apresentar algumas informações
porque se o professor é um mero reprodutor de conteúdos, chegamos exatamente na
questão da avaliação sistematizada pelo governo e que nos parece ser mais
importante do que qualquer outro tipo de avaliação e também na qual a
importância do professor é totalmente descartada quanto ao seu pensamento,
conduta e experiência sobre a avaliação.
Os
índices da educação básica (IDEB) mostram que não é o aluno que vai mal e sim a
Instituição Escolar, que não criou recursos suficientes e nem se adequou a
metodologia para que seus alunos consigam as habilidades necessárias para
continuar e concluir seus estudos a contento. Quem ainda acha que o aluno tem que
caber no molde não compreende que o aluno e a sociedade mudaram e a escola
apesar de todos os recursos materiais e humanos está tentando mudar.
Este
trabalho visa entender por que a avaliação tem que ser sistematizada e
distribuída em ranking, se assim não o fossem as escolas e as universidades não
teriam seus índices de aproveitamento divulgados pela imprensa ou órgãos
oficiais determinando vergonhosamente a colocação em lugares. Como se toda a
escola coubesse dentro de um molde específico criado pelos governos e seus
especialistas da Educação cuja formação acadêmica nem sempre é a Pedagogia e
nunca atuaram como professores nas áreas propensas a problemas de toda
natureza.
A
medida de controle é utilizada para verificar quem está cumprindo suas tarefas
com competência e é por este motivo que se ganha prêmios por desempenho
educacional, dinheiro que deveria ser disponibilizado independentemente de
qualquer condição, pois a verba é destinada a valorização do magistério e não
pelo desempenho do aluno e empenho do professor ou escola.
O
artigo está dividido em quatro partes, na primeira a compreensão que se faz do
uso da avaliação e o seu sentido, as três partes seguintes traduzem o
pensamento e as ideias dos autores tratando das questões pedagógicas e
políticas no sistema de ensino e por último as considerações são apresentadas
com o objetivo da compreensão do problema de pesquisa e fechamento de todo o
trabalho, embora este trabalho ainda requeira aprimoramento e pesquisa de
campo, cuja preocupação primordial é saber do aluno e do professor quais são
seus maiores entraves na relação de aprendizagem e avaliação.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Diferenças entre resumo e resenha.
1. O
resumo é apenas o destaque das partes principais...
Já a resenha deve conter esse destaque e uma opinião ou algo com suas próprias palavras.
Já a resenha deve conter esse destaque e uma opinião ou algo com suas próprias palavras.
2. Resenha
é uma interpretação minuciosa e detalhada do que você entendeu sobre
determinada leitura. Você lê, interpreta, opina, impõe suas ideias e passa tudo
isso para o papel.
No resumo você deve colher os dados mais importantes da obra, uma cópia fiel do que está escrito, ou seja, sem interpretação particular ou opinião.
No resumo você deve colher os dados mais importantes da obra, uma cópia fiel do que está escrito, ou seja, sem interpretação particular ou opinião.
3. Pesquisa
científica é a investigação feita com o objetivo expresso de obter conhecimento
específico e estruturado sobre um assunto preciso. Em uma pesquisa científica a
elaboração de um projeto é uma etapa imprescindível. Ela pode ser realizada em
qualquer área do conhecimento, geralmente nascendo a partir de uma ideia, de um
tema ou de mesmo de um conteúdo específico. Pesquisar faz com que o ser humano
tenha interesse em descobrir, explorar, interpretar coisas do nosso meio
social.
4. Ideologia:
é um conjunto de ideias e valores que influenciam o individuo na construção da
sua opinião.
5. Objetivo:
a definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a
realização do trabalho de pesquisa.
6. Hipótese:
É a suposição de uma resposta para o problema formulado em relação ao tema. A
hipótese pode ser confirmada ou negada.
7. Resenha: É uma descrição minuciosa de um livro , de um
capitulo de um livro ou parte deste livro, de um artigo, de uma apostila ou
qualquer outro documento.
8. Resumo:
você deve escolher os dados mais importantes da obra, uma copia fiel do que esta escrito, ou seja ,sem
interpretação particular ou opinião.
9. Justificativa
: É a parte mais importante da pesquisa já que nessa parte que se formularão
todas as intenções do autor da pesquisa . É o convencimento de que o trabalho
de pesquisa é fundamental a ser defendido
10. Pelego
um ser que não assimilou bem os valores e reivindicações de sua classe e de
forma oportunista opta por privilégios pessoais em detrimento do coletivo.
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